quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Marketing do aborto


Todos sabem do “sucesso” da igreja católica nos países pobres e da sua luta para manter seu domínio em terras dominadas pela ignorância de seu povo.
O aborto, que já foi descriminalizado nos países ricos e de cultura elevada, continua sendo tratado como crime por governos que temem o catolicismo. O raciocínio é lógico. Quanto mais gente nasce nesses países, maior a chance da ignorância cultural e espiritual continuar. E desta forma, o domínio católico vai se perpetuando.
É incrível como até mesmo líderes evangélicos são dominados pelo marketing católico. Se analisarmos espiritualmente, veremos que a chance de uma criança que não é desejada, crescer revoltada e ir para o inferno é muito grande.
Minha esposa esteve em uma comunidade muito carente em São Paulo no trabalho social da AMC (http://amcmulherescristas.blogspot.com)
e chegou em casa desesperada com o que viu. Mulheres com pouco mais de 20 anos, com 7 filhos e muitas ainda estavam grávidas. Qual o futuro dessas crianças? Os que são contra a descriminalização do aborto deveriam ir lá e pegar uma delas para criar.
Em um recente fórum com empresários, o governador Sérgio Cabral quase cometeu um "sincericídio" ao defender o aborto dizendo:"Quem aqui não teve uma "namoradinha" que teve de abortar?"
Quem sabe se o governador não se lembrou de conversas com pessoas que em público são radicais defensores da criminalizarão do aborto, mas que, em conversas reservadas, tenham muitas histórias de experiências pessoais sobre o assunto para contar?
Definitivamente, o bispo Macedo não é um bom “marketeiro” religioso. Alguns dizem que talvez ele seja o único líder religioso no mundo a favor da descriminalização do aborto. Seria muito mais fácil seguir a procissão do marketing católico e agradar os poderosos.
B. Gonçalves

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